Objetivos
Gerais
Realizar um
documentário evidenciando os perigos das estradas brasileiras, ilustrando com
as cruzes que são colocadas em locais de acidentes fatais.
Objetivos Específicos
Como produto: Evidenciar
locais perigosos, focando nas histórias de pessoas que perderam entes e
parentes na rodovia BR 265; servindo como uma forma de conscientização e alerta
para autoridades e usuários das rodovias.
Como profissional:
melhorar a percepção quanto a etapas de produção de um documentário, desde sua
pré-produção, captação, montagem e forma de distribuição.
JUSTIFICATIVA
As
estradas existem no Brasil desde sua interiorização, iniciado ainda no Sec. XVI
com a colonização. Mas foi a partir da década de 1930, com a expansão do
desenvolvimento econômico também para o interior do País que foram feitos os
primeiros grandes investimentos em estradas nacionais. Entre as décadas de 1950
e 1960, o avanço da indústria automobilística foi determinante para que acontecesse
a expansão das rodovias.
A
malha rodoviária brasileira soma cerca de 1,7 milhão de quilômetros entre
estradas federais, estaduais, municipais e concessionadas. As estradas são
responsáveis pela maior modalidade de transporte no Brasil, segundo a
Confederação Nacional do Transporte[1]
, passam por elas 96,2% da locomoção de passageiros e a 61,8% da movimentação
de cargas no País.
O
“SOS Estrada” realizou um estudo que constatou que diariamente acontecem em
média 723 acidentes nas rodovias brasileiras, provocando a morte de pelo menos
35 pessoas e deixando mais de 400 feridos, dos quais 30 morrem em decorrência
do acidente. São aproximadamente 30 acidentes por hora ou um a cada dois
minutos, o estudo ainda afirma que 90% dos acidentes são causados por falha
humana.
Através
destes dados percebe-se que a grande quantidade cruzes -marcos fúnebre- que
margeiam as rodovias brasileiras possuem uma história. Todas as cruzes foram
ali depositadas por algum familiar que perdeu algum ente de forma inesperada. Com
base nesta realidade, buscamos famílias que vivem nas margens da rodovia BR 265
para contarem suas histórias.
A
função do documentário “A Dor Fica” neste estudo assume o papel de documento
histórico-cultural e um ato social de conscientização, pois através da
evidenciação das cruzes de estradas pretende-se chamar a atenção para a
fragilidade humana, uma vez que, são colocadas devido a acidentes, que estão
diretamente ligados a falhas humanas.
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